O PREÇO DA MARIJUANA SE É LEGALIZADO

A empresa Seedo preparou um estudo (Cannabis Proce Index 2018) que calcula a renda que produziria a legalização da marijuana em mais de 100 cidades ao redor do mundo. A Seedo é uma empresa fundada em 2014, mas trabalham há mais de oito anos no desenvolvimento de tecnologia relacionada a cultivos hidropônicos.

O Seedo analisa, como todos os anos, o preço da cannabis em diferentes países e informa sobre o impacto econômico que teria em cada Estado se fosse legalizado.

Preço da Marijuana

Preço da Marijuana

Onde a marijuana é mais cara?

Este índice não serve apenas em um nível informativo, mas também funciona como um estudo sobre o benefício econômico que a legalização, regularização e gravação de dita substância pode gerar para as cidades que aparecem nela. Além disso, o estudo também reflete os preços atuais do grama de marijuana nessas cidades. Por exemplo, de acordo com este estudo, em Tóquio você pode pagar até 32 euros por grama de marijuana, sendo esta a cidade onde a marijuana atinge o maior preço. Em seguida, segue Seul, Kyoto, Hong Kong e Bangkok, cidades asiáticas em que o consumo dessa substância é perseguido pela legislação; exceto Bangkok, onde é parcialmente legal.

Onde a marijuana é mais barata?

Quanto aos preços mais baixos, deve notar que, em Quito, capital do Equador, a grama de marijuana mal custa US$ 1,34 por grama. Em seguida, seguem Bogotá, Assunção, Jacarta e Cidade do Panamá. Como se pode ver, as três primeiras cidades são todas latino-americanas e a marijuana é parcialmente legal. Embora, na realidade, o status da substância em questão não determine diretamente o preço disso.

Quais cidades se beneficiariam mais?

Outro fato interessante que pode ser extraído deste estudo são as cidades que mais se beneficiariam de uma hipotética legalização da cannabis. Os dados são calculados interpretando que a cannabis seria regularizada com impostos semelhantes aos do tabaco. Assim, o Cairo, por exemplo, alcançaria aproximadamente US$ 384 milhões por ano. Desta forma, outra cidade que ficaria em segundo lugar seria Nova York, uma cidade que produziria aproximadamente 354 milhões de dólares por ano. Além disso, Nova York é também a cidade com a maior taxa de uso de marijuana, de fato, seus habitantes consomem aproximadamente 7.744.000 quilos de marijuana por ano. Então em seguida Londres, Sydney e Karachi.

O que aconteceria na Espanha?

As cidades espanholas que aparecem dentro do índice de 120 cidades são: Madri e Barcelona. Em primeiro lugar, em Madrid supõe um preço de 7,47 dólares (6€) por grama de cannabis e se a cannabis recreativa fosse regulada, suporia aos cofres do Estado uma renda de 93 milhões de dólares por ano se os impostos fossem similares para aqueles da marca de tabaco mais vendida. De fato, se estima que a cidade consuma cerca de 16.000 quilos por ano.

Por outra parte, Barcelona consome 8.140 quilos por ano, com um preço estimado de 6,23 dólares (€5) por grama; Poderíamos chegar a impostos de até US$ 39.590.000 se fossem semelhantes ao tabaco, se os impostos fossem semelhantes aos da cannabis nos EUA, essas receitas fiscais seriam de US$ 9,5 milhões.

Como foi verificado ao longo do artigo, a renda anual que produziria a legalização e regularização da marijuana suporia um forte impulso para as economias de uma grande quantidade de países.

Este é outro argumento para continuar defendendo a regularização dessa substância. Não surpreende, portanto, que muitos estados e países ao redor do mundo passem a adotar medidas voltadas à regularização da cannabis, já que com as atuais medidas antidrogas não conseguiram eliminar o mercado negro e se fossem regulamentadas seria muito mais controlada, contribuindo com esta forte quantidade de renda para poder alocá-la em saúde, educação ou ciência.

Para consultar o índice: http://weedindex.io/

 

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